Os
Antecedentes da teologia litúrgica
(Parte I)
Se
considerarmos a expressão teologia da liturgia num sentido técnico, então
teremos de dizer que o caminho histórico dessa parte da teologia é relativamente
curto; mas, se considerarmos a expressão numa acepção mais ampla e entendermos
por teologia da liturgia o esforço por parte de todas as gerações cristãs para
refletir sobre a experiência do culto e captar a relação que acontece entre a
teologia (fé) e a práxis da celebração (Lex
orandi – Lex credendi), então, o caminho histórico que se deve percorrer é
muito mais complexo.
Devemos iniciar pelo estudo da história da compreensão
teológica o que irá ajudar-nos a compreender o que celebramos como “celebração
e atualização do mistério pascal de Cristo”.
As questões em foco partem dos seguintes pontos:
- Na
tradição LXX, o termo leitourgia
tinha adquirido um valor técnico para indicar o culto levítico.
- O
Novo Testamento mantém distâncias sobre essa concepção; abandona o termo
técnico e recupera a compreensão do culto na linha espiritual, na linha da
mais genuína tradição profética.
- Assim,
a palavra “liturgia” livra-se de seus modelos veterotestamentários
mantidos com a liturgia judaica, para chegar a expressar propriamente uma
teologia como culto ou como ação de celebração da Igreja.
- No
Oriente, em geral, têm valor os ritos sagrados, cuja referência principal
é a celebração eucarística. A divina liturgia é celebrar a eucaristia.
- A
palavra liturgia aparece pela primeira vez nos documentos oficiais em
latim, durante o pontificado do papa Gregório XVI, que foi o primeiro
pontífice que escreveu encíclicas.
Até
Breve!
Nenhum comentário:
Postar um comentário