sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Os Antecedentes da Teologia Litúrgica (Parte I)

Os Antecedentes da teologia litúrgica 
(Parte I)

Se considerarmos a expressão teologia da liturgia num sentido técnico, então teremos de dizer que o caminho histórico dessa parte da teologia é relativamente curto; mas, se considerarmos a expressão numa acepção mais ampla e entendermos por teologia da liturgia o esforço por parte de todas as gerações cristãs para refletir sobre a experiência do culto e captar a relação que acontece entre a teologia (fé) e a práxis da celebração (Lex orandi – Lex credendi), então, o caminho histórico que se deve percorrer é muito mais complexo.

            Devemos iniciar pelo estudo da história da compreensão teológica o que irá ajudar-nos a compreender o que celebramos como “celebração e atualização do mistério pascal de Cristo”.

            As questões em foco partem dos seguintes pontos:

  1. Na tradição LXX, o termo leitourgia tinha adquirido um valor técnico para indicar o culto levítico.
  2. O Novo Testamento mantém distâncias sobre essa concepção; abandona o termo técnico e recupera a compreensão do culto na linha espiritual, na linha da mais genuína tradição profética.
  3. Assim, a palavra “liturgia” livra-se de seus modelos veterotestamentários mantidos com a liturgia judaica, para chegar a expressar propriamente uma teologia como culto ou como ação de celebração da Igreja.
  4. No Oriente, em geral, têm valor os ritos sagrados, cuja referência principal é a celebração eucarística. A divina liturgia é celebrar a eucaristia.
  5. A palavra liturgia aparece pela primeira vez nos documentos oficiais em latim, durante o pontificado do papa Gregório XVI, que foi o primeiro pontífice que escreveu encíclicas.


Até Breve!

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