segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Creio em Jesus




Jesus Cristo (Catecismo da Igreja Católica, 595 a 682):

JESUS MORREU CRUCIFICADO

O processo de Jesus: Os judeus não são coletivamente responsáveis pela morte de Jesus. Todos os pecadores foram autores da Paixão de Cristo.  “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (1 Cor 15, 3).
A morte redentora de Cristo no desígnio divino de salvação: A nossa salvação procede da iniciativa amorosa de Deus em nosso favor, pois “foi Ele que nos amou a nós e enviou o seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados» (1 Jo 4, 10). “Foi Deus que, em Cristo, reconciliou consigo o mundo” (2 Cor 5, 19). Aquele que não conhecera o pecado, Deus o fez pecado por causa de nós.
Cristo ofereceu-se a seu Pai por nossos pecados: Jesus ofereceu-se livremente por nossa salvação. Este dom, ele o significa e o realiza por antecipação durante a Última Ceia: “Isto é o meu Corpo, que será dado por vós” (Lc 22, 19).
A morte de Cristo é o sacrifício único e definitivo: Nisto consiste a redenção de Cristo: Ele “veio dar a sua vida em resgate pela multidão” (Mt 20, 28), quer dizer; veio “amar os seus até ao fim” (Jo 13, 1), para que fossem libertos da má conduta herdada dos seus pais.
Jesus substitui nossa desobediência por sua obediência: Pela sua obediência amorosa ao Pai, “até a morte de cruz” (Fl 2, 8), Jesus cumpriu a missão expiatória do Servo sofredor, que justifica as multidões, tomando sobre Si o peso das suas faltas (Is 53, 11).
Nossa Participação no Sacrifício de Cristo: A Cruz é o único sacrifício de Cristo, “o único mediador entre Deus e os homens”. Fora da cruz não existe outra escada por onde subir ao céu.

JESUS CRISTO FOI SEPULTADO

Cristo com seu corpo na sepultura: Para benefício de todos os homens, Jesus Cristo experimentou a morte. Foi, de verdade, o Filho de Deus feito homem que morreu e foi sepultado.
“Não deixareis o vosso Santo sofrer a corrupção”: Durante a permanência de Jesus Cristo no túmulo, a sua pessoa divina continuou a assumir tanto a alma como o corpo, apesar de sepa­rados entre si pela morte. Por isso, o corpo de Jesus Cristo morto «não sofreu a corrupção» (At 13,37).
“Sepultados com Cristo”: O Batismo, cujo sinal original e pleno é a imersão, significa eficazmente a descida ao túmulo, por parte do cristão que morre para o pecado com Jesus Cristo, com vista a uma vida nova. 

“JESUS CRISTO DESCEU AOS INFERNOS, RESSUCITOU DOS MORTOS NO TERCEIRO DIA”

Jesus Cristo desceu aos infernos: Na expressão «Jesus desceu à mansão dos mortos», o Símbolo confessa que Jesus Cristo morreu realmente, e que, por ter morrido por nós, venceu a morte e o Diabo “que tem o poder da morte” (Hb 2, 14). Jesus Cristo morto, na sua alma unida à pessoa divina, desceu à morada dos mortos. E abriu as portas do céu aos justos que o haviam precedido.

NO TERCEIRO DIA RESSUSCITOU DOS MORTOS.

Acontecimento histórico e transcendente: A fé na ressurreição tem por objeto um acontecimento, ao mesmo tempo historicamente testemunhado pelos discípulos (que realmente encontraram o Ressuscitado) e misteriosamente transcendente, enquanto entrada da humanidade de Jesus Cristo na glória de Deus.
O túmulo vazio e as aparições do ressuscitado: O sepulcro vazio e os lençóis deixados no chão significam por si mesmos que o corpo de Jesus Cristo escapou aos laços da morte e da corrupção, pelo poder de Deus. E preparam os discípulos para o encontro com o Ressuscitado.
A Ressurreição como acontecimento transcendente: Jesus Cristo, “primogênito dentre os mortos” (Cl 1, 18), é o princípio da nossa própria ressurreição, desde agora pela justificação da nossa alma, mais tarde pela vivificação do nosso corpo. A Ressurreição é obra da Santíssima Trindade. Nela as três Pessoas Divinas agem ao mesmo tempo, juntas e manifestam sua originalidade própria. Ela aconteceu pelo poder do Pai que “ressuscitou” Jesus Cristo, seu Filho, e desta forma introduziu de modo perfeito sua humanidade na Trindade.
Sentido e alcance salvífico da Ressurreição: A ressurreição constitui antes de mais nada a confirmação de tudo quanto Jesus Cristo em pessoa fez e ensinou. A ressurreição de Jesus Cristo é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus Cristo, durante a sua vida terrena.  Existe um duplo aspecto no mistério pascal: pela sua morte, Jesus Cristo liberta-nos do pecado; pela sua ressurreição, abre-nos o acesso a uma nova vida. Esta é, antes de mais, a justificação, que nos repõe na graça de Deus. A ressurreição de Jesus Cristo – e o próprio Jesus Cristo Ressuscitado – é princípio e fonte da nossa ressurreição futura: “Jesus Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram”.

“JESUS SUBIU AOS CÉUS E ESTÁ SENTADO À DIREITA DE DEUS, PAI TODO-PODEROSO”

Jesus Cristo foi elevado ao céu: A ascensão de Jesus Cristo marca a entrada definitiva da humanidade de Jesus Cristo no domínio celeste de Deus, de donde voltará, mas que até lá o esconde aos olhos dos homens.
Cabeça da Igreja: Jesus Cristo, cabeça da Igreja, precede-nos no Reino glorioso do Pai, para que nós, membros do seu corpo, vivamos na esperança de estarmos um dia eternamente com Ele.
Mediator Dei: Jesus Cristo, tendo entrado, uma vez por todas, no santuário dos céus, intercede incessantemente por nós, como mediador que nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo.

“DONDE VIRÁ JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS”

Cristo já reina pela Igreja: Cristo Senhor reina já pela Igreja, mas ainda não Lhe estão submetidas todas as coisas deste mundo. O triunfo do Reino de Jesus Cristo só será um fato, depois dum último assalto das forças do mal.
O advento glorioso de Cristo esperança de Israel: No dia do Juízo, no fim do mundo, Jesus Cristo virá na sua glória para completar o triunfo definitivo do bem sobre o mal, os quais, como o trigo e o joio, terão crescido juntos no decurso da história.
Para julgar os vivos e os mortos: Quando vier; no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos, Jesus Cristo glorioso revelará a disposição secreta dos corações, e dará a cada um segundo as suas obras e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça.

Referências
  • Bíblia de Jerusalém. 6ª. Reimpressão. São Paulo: Paulus, 2010.
  • CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA – Edição Típica Vaticana – São Paulo: Loyola, 2000.
Até Breve!

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